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Todo jogo é feito de camadas. Cada objeto, cada diálogo, cada detalhe nasce de uma escolha, consciente ou não. Mesmo o que parece instinto é fruto de memórias, gostos e vivências que o game designer carrega dentro de si.

Este jogo, por mais simples que pareça, também é feito de decisões. A gameplay é básica, mas cada frase, palavra e caractere estão ali por um motivo. Nada é por acaso.

Ao brincar com níveis de dificuldade, por exemplo, dizer que tudo abaixo do “difícil” é “Noob”, e abaixo disso é “Sub-Zero”, já é uma provocação. E então, qual seria o modo supremo? Claro, o antagonista deste cenário e protagonista de outra visão: Scorpion. Para alguns, isso soa como piada; para fãs do caveira de fogo, é homenagem. Para os devotos de Noob Saibot ou Sub-Zero, talvez soe como afronta. Mas é justamente aí que a magia do game design acontece: no risco, na interpretação, no contraste.

Assim como a eterna comparação entre o Flamengo, com apenas um título mundial, e o Real Madrid, com seus oito. Pequenas cutucadas, grandes emoções. Alguns jogadores vão passar por isso sem perceber. Outros, mais atentos, vão sorrir, questionar, refletir.

É por eles e por todos os tipos de jogadores, do proplayer incansável ao casual que joga para descansar, que vale a pena pensar em cada detalhe. Porque todo jogador é jogador, e todo jogo é, antes de tudo, uma conversa entre quem cria e quem joga.

Fabiano Shark 
@fSharkGames