- Nos anos 1960, a guerra fria ganha um novo campo de batalha, EUA e URSS mandam animais em foguetes para conquistar o espaço. Sem que o público em geral sabia, uma guerra secreta é travada entre os macacos americanos e os cachorros soviéticos

- Os estranhos raios cósmicos afetam qualquer ser vivo que deixe a atmosfera terrestre. Macacos e cães ganham inteligência enquanto os poucos humanos enviados sofrem mutações horrendas e enlouquecem.

- Objetos desconhecidos orbitam o planeta.  São dispositivos abandonados (?) de uma civilização alienígena. As duas potências enviam seus soldados animais para explorar e tomar esses locais.

- Em algum momento, ficará claro que a ameaça externa é maior do que qualquer conflito local: os alienígenas pretendem "terraformar" o planeta para seus próprios propósitos e com isso eliminar toda vida na Terra.

- Seja um macaco espacial americano, um eleito, membro da elite símia, pronto para levar o modo de vida americano para outras paragens.

- Seja um camarada canino, seguidor de Laika, na nobre missão de levar a revolução gloriosa aos confins do cosmo e libertar os trabalhadores onde quer que estejam.

Referências

- Filmes sobre corrida espacial: Apolo 13, Os eleitos, estrelas além do tempo.

- Quarteto fantástico e Moebius.

- Visual meio Jack Kirby, estilo Quarto mundo.

- Filmes de invasão alienígena antigos como O dia que a terra parou e Plano 9 do espaço sideral. Visual de discos voadoras e aliens cabeçudos.

- Sistema a definir.

Caramba eu adorei demais essa ideia, vá até o fim do desafio por favor! 😆🙏

Valeu, Alex. Já tinha essa ideia na cabeça há alguns anos mas nunca tinha colocado no papel. A parte mais fácil já foi e estou empolgado para continuar.

Semana 2

Mapa orbital

Os corpos celestes que orbitam a Terra estão sempre em movimento, portanto no inicio de cada missão o Controle da Missão (mestre do jogo) deve criar um mapa diferente, a partir do ponto de onde os personagens começam no centro do mapa (ponto 1), geralmente a estação espacial de sua nação ou a nave pilotada pelo grupo, e ir povoando os arredores.

 Caso a missão envolva algum corpo celeste específico, o mestre deve colocar essa locação necessariamente no mapa, pois assume-se que missão foi programada para começar em um momento em que o alvo estivesse dentro do alcance dos foguetes. Além disso, dependendo da missão, o mestre pode alterar as probabilidades, por exemplo, em uma missão no centro do espaço controlado inimigo, os resultados de Presença aliada podem ser considerados como Presença hostil.

O setor inicial possui 1d4-3 corpo celeste e os outros setores (2 a 7) possuem 1d4 corpos celestes, o Controle da Missão sorteia o hexágono dentro de cada setor onde está o corpo celeste jogando 1d8 no mapa do setor específico. Caso seja rolado o número 8, o corpo não está presente no inicio da missão mas em algum momento (a escolha do Controle) irá se mover para o setor, e deve ser sorteado novamente onde ele aparecerá. Nada impede que o mesmo hexágono possua mais de um corpo celeste.

Corpos celestes encontrados (2d6)

 2 Fenômeno misterioso: O setor apresenta estranhas características, como grandes concentrações de raios cósmicos, campos gravitacionais imprevisíveis, bloqueios de comunicação. Os setores ao redor do fenômeno podem irradiar versões menores do efeito.

3 Corpo celeste único: Corpo celeste único a escolha do mestre, pode ser a base da nação inimiga,  a Apolo 4 ou a Estação Tango.

4-5 Presença aliada:  Satélites de comunicação, postos de reabastecimento, comboios de suprimento, naves em outras missões. Podem fornecer recursos ou informações valiosas.

6-8 Destroços: Como capsulas gastas de combustível, restos de missões mal sucedidas e satélites naturais. Podem ter recursos a serem coletados. Mais de um destroço no mesmo setor indica que os destroços criaram uma dificuldade como um campo de asteroides.

9-10 Presença hostil: Satélites de espionagem ou bélicos, naves em missões de interceptação, baterias de mísseis teleguiados. Causam uma dificuldade para a missão.

11 Presença neutra: Naves ou satélites de nações periféricas que não alinhadas com uma das potências, naves desgarradas ou rebeldes. Dependendo da ação dos personagens podem ajudar ou dificultar a missão.

12 Presença alienígena: Corpo celeste desconhecido, discos voadores ou mesmo criaturas que conseguem sobreviver no vácuo. Ovnis são bem raros no inicio da campanha mas a medida que o jogo avança a chance deve aumentar.

 Os corpos celestes não ficam parados no espaço, então o Controle da Missão pode rolar 1d8 como se sorteasse um setor específico para determinar a direção para qual o corpo celeste está indo, considere que 1 ou 8 o corpo manteve sua distância relativa aos personagem e então não mudou de hexágono.

Corpos celestes únicos

Estações orbitais: As duas potências construíram suas próprias estações espaciais, totalmente habitadas por dezenas de animais e com várias naves de apoio. Geralmente as missões iniciais partem de lá.

Apolo 4: Depois das primeiras tentativas falhas de enviar seres humanos ao espaço, já que os raios cósmicos causavam estranhas mutações aos tripulantes e estes enlouqueciam, os Estados Unidos enviaram um foguete com escudos reforçados. As últimas comunicações com Houston indicaram uma falha generalizada nos sistemas, mas o foguete continua inexplicavelmente ativa, e de alguma forma incorpora outros corpos celestes que se aproximam a sua estrutura.

 Estação Tango: Uma missão espacial argentina levou o rato Belissario à orbita. Dotado com grande inteligência pelos raios cósmicos, o roedor decidiu nunca mais voltar e assumiu com facilidade o controle do foguete Yarará. Em pouco tempo descobriu uma estranha base desabitada que possui gravidade própria protegidas por criaturas de metal. Ele montou então a Estação Tango, um local neutro que aceita animais de todas as nações desde que concordem em manter a civilidade enquanto estiverem no recinto. Belissario transmite sua localização em todas as frequências conhecidas, os jogadores devem ser informados o setor colorido onde a Estação Tango está e do hexágono específico quando entrarem no setor.