Posted October 16, 2021 by Hugo Barbosa
A coisa começou um pouco na brincadeira: uma discussão aqui, outra acolá, a ideia de criar um jogo nos tempos que correm está ao alcance de todos, o actual panorama português de jogos de personagem já com muita coisa feita e, por fim, a ideia de um jogo de espada e sandália português, em terras antigas. Spartacus, Robert E. Howard, Teófilo Braga, Lusitânia, Romanos, tudo isto me despoletava imagens e ideias que teimavam em não desaparecer. Preparei uma folha muito simples e puxei uma pessoa para experimentar a ideia. Como vi entusiasmo, atirei-me de cabeça.
Desde logo tracei algumas directrizes para o jogo:
O meu grande desafio é dar aos jogadores informação que inspire sem ser demasiado volumosa ou detalhada. Ou seja, criar um universo de jogo com ideias mas com espaços para os jogadores criarem a sua versão da Lusitânia. Desde o início que rejeitei a hipótese de algo estritamente histórico ou factual: os deuses lusitanos existem, os espíritos da natureza existem, o mapa da Lusitânia não é o mapa de Portugal mas uma mescla de locais e ideias. Os gregos e fenícios têm ali colónias, a norte os Celtas e a sul os Túrdulos (uma outra variante dos gregos). E, os Romanos, que são sempre um bom vilão. Quem não se lembra de Spartacus?
Enfim, é um desafio que me está a dar muito gozo e esperam que me acompanhem nesta odisseia. Vou tentar publicar regularmente para que tenham um vislumbre do jogo e da sua progressão. Ainda agora o barco zarpou. Vejamos se chega a bom porto.