Posted November 09, 2025 by DutraBR98
#Lore #Fragment
Essa é uma ideia de Lore, para um survival horror em primeira pessoa, onde você controla uma idosa cadeirante e precisa sobreviver e escapar da casa de repouso, enquanto as enfermeiras querem te matar, apenas para dar mais contexto, saiba que nessa casa de repouso, eles são pagos para matar os pacientes, para que os herdeiros recebam suas heranças mais cedo.
O ponto principal seria a movimentação, você poderia andar na cadeira de rodas ou rastejar.
A senhora Elizabeth acordou com o sol batendo em seu rosto.
De pé, próxima à cama, estava uma das enfermeiras, abrindo as cortinas para deixar a luz entrar.
Não havia muitas enfermeiras trabalhando naquele lugar.
O número de residentes diminuía a cada mês, como era de se esperar em um asilo.
Com menos residentes, menos funcionários eram necessários.
Depois de abrir as cortinas, a enfermeira pegou uma bandeja com comprimidos e um copo d’água que estava no carrinho, e serviu Elizabeth.
Ela se sentou na cama e engoliu os comprimidos, um a um, junto com a água.
Podia andar, mas doía muito.
O único momento em que se levantava era para se sentar na cadeira de rodas.
Enquanto ela se ajeitava na cadeira, a enfermeira desapareceu em uma curva do corredor.
Elizabeth começou a se mover lentamente.
O som das rodas cortava o silêncio.
O corredor era longo, cheio de portas — a maioria com os quartos vazios.
Os que moravam ali já não estavam mais.
Chegou até as escadas e parou.
Lembrou-se de que estava em uma cadeira de rodas.
Precisava encontrar outro caminho.
Seguiu adiante até encontrar um elevador.
As portas se abriram com um som metálico e ela desceu.
O elevador dava para o antigo salão de dança da mansão.
Em outros tempos, aquele espaço tinha mesas, música e pessoas dançando.
Agora, restavam apenas móveis espalhados, um sofá gasto, algumas poltronas e uma velha televisão em um canto.
Um lugar triste, sem vida.
Ela vivia ali com outros idosos, mas todos haviam morrido.
No fim, só restava ela.
Elizabeth estava no crematório.
O corpo do último residente, além dela, ardia nas chamas.
A cuidadora se aproximou e disse, com a voz distorcida:
“Agora só resta você.”
A luz piscou.
Entre uma piscada e outra, Elizabeth viu o rosto da cuidadora se transformar em algo deformado.
Elizabeth passa pela porta.
Está do lado de fora quando ouve passos atrás de si.
Vira-se devagar.
O diretor e as duas enfermeiras estão ali.
O diretor pergunta o que a espera lá fora.
Ela olha em volta, pensa, e percebe que o que a espera é a morte de qualquer forma.
Então, volta para dentro.
Enfermeira: Finalmente férias.
Diretor: Sim, mas não acho que vá durar muito.
Enfermeira: Já temos um novo grupo planejado?
Diretor: Ainda não, mas as pessoas continuam envelhecendo e os filhos continuam dispostos a pagar.